quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Meninas *-*



Thayná Soares ,Vanessa Sampaio ,Lara Soares , Thamyres , Paula Silva e Rackel Gomes , grupo (:

sábado, 28 de agosto de 2010

Bibliografia.

http://www.mar.mil.br/dphdm/ilha/ilha.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Baile_da_Ilha_Fiscal

quarta-feira, 14 de julho de 2010





Nas imagens a cima a 1° imagem do medalhão D. Pedro dentro da ilha fiscal, 2° imagem interior da ilha fiscal e a 3° foto Princesa Elizabeth dentro da ilha fiscal.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ilha Fiscal

A Ilha Fiscal entrou para a historia para o cenário do ultimo baile do império.A festa teve quase seis mil convidados,dois por cento da população do Rio de Janeiro,na época.Oficialmente,era em homenagem a oficialidade do navio chileno almirante Cochrane,então atracado no portão da cidade.Na realidade,porém e os boatos corriam nos salões as tropas da república,comandadas por Benjamin Costantant e pelo Marechal Deodoro da Fonseca,já estava nas ruas.E dançava-se,então,na Ilha Fiscal,a valsa do adeus a monarquia.e dançou-se bastante,até as seis da manhã.Após o que, o imperador D.Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina saíram de cena.
Tombada em 1936,a Ilha Fiscal serviu a alfandega e a fiscalização dos portos até 1913,sendo ocupado pelos serviços de hidrografia e navegação da marinha.Pela natureza e necessidades desses serviços,a silhueta gótica das suas construções central foi alterada.

ligação da ilha fiscal com a Ilha das Cobras

Em 1930, a Ilha Fiscal foi ligada à das Cobras por meio de um molhe de concreto transformando-as em duas ilhas geminadas ou, geograficamente, em uma só ilha. Em 1983, a DHN foi transferida para a ponta da Armação, em Niterói. A última organização militar que permaneceu na Ilha Fiscal foi o Grupamento de Navios Hidroceanográficos, até março de 1998. A partir dessa data a Marinha adotou como parte da política de valorização da memória naval abrir ao público esse notável conjunto, e simultaneamente mostrar aos visitantes, a contribuição da Marinha do Brasil no desenvolvimento de áreas fundamentais do país como o social, o científico e o tecnológico.
O edifício encontra-se tombado pela Prefeitura do Rio de Janeiro desde
1990, tendo passado por diversos trabalhos de restauração desde 2001, coordenados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), quando foram restauradas as pinturas do teto, das paredes e do mosaico do piso de parque do torreão.
Em
2006, a Marinha organizou um projeto com o propósito de montar uma iluminação de verão para a Ilha Fiscal, e graças à parceria com a BR Distribuidora, a Marinha presenteou a Cidade do Rio de Janeiro com a beleza da construção do engenheiro Del Vecchio em sofisticada iluminação
Na parte de trás do palacete foram montadas duas mesas, em formato de ferradura, onde foi servido um jantar para quinhentos convidados, sendo 250 em cada uma.Entre as iguarias, servidas em pratos ornamentados com flores e frutas exóticas,
Uma banda, instalada a bordo do "Almirante Cochrane", o navio homenageado, tocou valsas e polcas madrugada adentro."Dançou-se muito no baile da Ilha Fiscal, mas o que os convidados não imaginavam, nem o imperador D. Pedro II, é que se dançava sobre um vulcão.À mesma hora em que se acendiam as luzes do palacete para receber os milhares de convidados engalanados, os republicanos reuniam-se no Clube Militar, presididos pelo tenente-coronel Benjamin Constant, para maquinar a queda do Império. "Mais do que nunca, preciso sejam-me dados plenos poderes para tirar a classe militar de um estado de coisas incompatível com sua honra e sua dignidade", discursou Constant na ocasião, tendo como alvo justamente o Visconde de Ouro Preto. Longe dali, ao lado da família imperial, o visconde desmanchava-se em sorrisos ao comandar seu suntuoso festim. A família imperial chegou ao cais pouco antes das 10 horas. D. Pedro II, fardado de almirante, a imperatriz Teresa Cristina e o príncipe D. Pedro Augusto embarcaram primeiro. Quinze minutos depois foi a vez da princesa Isabel e do conde D’Eu. Uma vez no palácio, foram conduzidos a um salão em separado, onde já se achavam reunidos membros do corpo diplomático estrangeiro oficiais e alguns eleitos da sociedade carioca. O guarda-roupa da imperatriz não chegou a causar impressão especial entre os convidados - um vestido de renda de chantilly preta, guarnecido de vidrilhos. A toalete da princesa Isabel, no entanto, causou exclamações de admiração pelo luxo e pela beleza. Ela portava uma roupa de moiré preta listada, tendo na frente um corpinho alto bordado a ouro. Nos cabelos, carregava um diadema de brilhantes.
Um fato irônico, até hoje não confirmado, ocorreu logo após a chegada da família real, às 10 horas da noite: conta-se que D. Pedro II, ao entrar no salão do baile, desequilibrou-se e levou um tombo. Ao recompor-se, exclamou: O monarca escorregou, mas a monarquia não caiu!
Outro acontecimento curioso ocorreu no término da festa. Às 5 horas da manhã, após a saída dos convidados, os trabalhos de limpeza revelaram alguns artigos inusitados espalhados pelo chão: além de copos quebrados e garrafas espalhadas, foram recolhidas condecorações perdidas e até peças de roupas íntimas femininas.

Ilha Fiscal

Transferida para a Marinha pelo Ministério da Fazenda, em 1914, a Ilha é hoje parte do Complexo Cultural do Serviço de Documentação da Marinha.
Cenário do evento que ficou conhecido como “O Último Baile do Império”, realizado alguns dias antes da Proclamação da República, a Ilha Fiscal continua sendo um elo entre o presente e o passado. Décadas se passaram e o castelinho, que testemunhou tantos fatos históricos, é hoje uma das principais atrações turísticas do Rio de Janeiro.